O porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, avançou, ontem, em Maputo, que no prazo de 21 dias poderá ser conhecida a repartição dos 91% das acções do Estado nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
A 04 de Fevereiro, o Executivo autorizou a três empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), nomeadamente, Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) a alienar as participações do Estado na LAM.
“Eu penso que mais 15 dias, mais 21 dias, teremos um posicionamento muito claro das empresas, e aí, ou as próprias empresas, ou o governo poderá anunciar como será feita a repartição da empresa” disse, em conferência de imprensa sobre as reformas em curso do actual Governo.
Numa outra ocasião, o também Ministro da Administração Estatal e Função Pública explicou que aquela medida do Governo visa injectar capital na quase falida LAM. Essa terá sido, na visão do Executivo, a melhorar opção face a uma possível privatização da companhia.
Com a operação se pretende arrecadar 130 milhões de dólares. O valor servirá para adquirir frota própria, de oito aeronaves, para a LAM.
Entretanto, as reações sociais cogitaram a possibilidade de os problemas de corrupção e má gestão de que tem sido vítima a LAM afectarem empresas lucrativas e, por via disso, serem arrastadas para o abismo financeiro.
Quanto a isso, na sessão de ontem, Impissa assegurou que o Governo está fazer diligências por forma a apurar os riscos sobre o negócio.
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