Dinis Tivane, o assessor político do ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, diz haver razões objectivas para se concluir que se pretendia assassinar o líder das manifestações pós-eleitorais.
“Penso que sim. Temos razões objectivas para pensar que sim. O truque não foi de fazer disparos directos para ele. A ideia era criar o caos, e no meio daquela confusão poderiam dizer que passou uma bala-perdida” disse Tivane.
Durante uma caravana, ontem, nos subúrbios de Maputo, Mondlane viu-se obrigado a interromper o seu programa devido aos disparos da Unidade de Intervenção Rápida. Duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas. Venâncio Mondlane está novamente em parte incerta, segundo a sua assessoria.
Falando à RDP, anotou que pela estratégia adoptada, a polícia não poderia, ostensivamente, descarregar tiros contra a pessoa de Venancio Mondlane. “Iam querer criar uma situação para depois inventar uma narrativa que protegesse aquela corporação pelos actos cometidos”.
Segundo Tivane, um dos assessores de Mondlane atingido por uma bala durante os tumultos foi encaminhado para uma unidade de tratamento e passa bem.
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