A CTA- Confederação das Associações Económicas de Moçambique anunciou, hoje, que criou o Pelouro de Segurança e Proteção Privada com o objectivo de combater a criminalidade, principalmente o rapto de empresários no país.
A mediada surge devido ao recrudescimento de raptos de empresários um pouco por todo o país, mas com o maior enfoque para os que têm ocorrido na cidade de Maputo, nos últimos tempos.
A CTA diz estar em permanente diálogo com o Ministério do Interior e o da Defesa Nacional no sentido de colmatar a onda de raptos. E, como referiu a agremiação, a interacção com o Ministério do Interior não tem sido dinâmica, daí ter endereçado um conjunto de matérias para discussão que inclui o combate dos raptos e mitigação dos seus efeitos.
A CTA fez anúncio durante uma conferência de imprensa em Maputo, onde procurou manifestar o seu desagrado com o rapto de empresários em Moçambique, mais ainda por alguns desses crimes ocorrerem debaixo das “barbas” da polícia e permanecerem sem esclarecimentos.
“É preciso introduzir mudanças ao quadro legal, tornando-o severo a respectiva moldura penal e sem possibilidade de pagamento de caução. De outra forma, os criminosos continuarão sentindo algum conforto no binómio custo/benefício. É preciso passar a informação de que o Estado e a sociedade não toleram o crime”, afirma a CTA.