Credit Suisse: acções caem após demissão do português Horta-Osório

Credit Suisse: acções caem após demissão do português Horta-Osório

As acções do Credit Suisse caíram 2,26%, esta segunda-feira, logo após o anúncio da renúncia do banqueiro português, António Horta-Osório, da presidência do banco, por incumprimento de medidas de prevenção da covid-19, no Reino Unido e Suíça.

As acções do banco recuaram 2,26% para 9,33 francos suíços (8,94 euros), apesar de a bolsa de Zurique ter encerrado com uma subida de 0,86%.

Recorde-se que Horta-Osório apresentou a sua demissão por reconhecer que o seu comportamento afectou as suas capacidades operar no banco a nível interno e externo.

“Lamento que algumas das minhas acções pessoais tenham levado a dificuldades para o banco”, disse o ex-presidente do banco suíço, na segunda-feira.

O banco e suas partes interessadas estavam a encetar acções para a demissão de Horta-Osório.

“Acredito que a minha demissão é do interesse do banco e das suas partes interessadas neste momento crucial”, acrescentou.

O banqueiro português liderou o Credit Suisse durante nove meses, e, com efeitos imediatos, o banco nomeou Axel P. Lehmann para o substituir na presidência.

Os detalhes de infracções das regras em vigor para conter a pandemia da covid-19 surgiram há pouco mais de um mês. O português tinha regressado à Suíça do Reino Unido em 28 de Novembro e partido para a Península Ibérica antes de um período de quarentena obrigatória de 10 dias ter terminado.

Antes, Horta Osório já teria quebrado as regras em Julho de 2021, quando assistiu às finais de ténis de Wimbledon em Londres, contrariando as regras de prevenção no Reino Unido.

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