Covid-19. Houve mais 14 mil casos novos de ómicron no intervalo de uma semana – OMS

Covid-19. Houve mais 14 mil casos novos de ómicron no intervalo de uma semana – OMS

Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um relatório indicando que na última semana os laboratórios genómicos mundiais detectaram cerca de 140 mil novos casos de covid-19 do que na semana anterior.

A percentagem da variante ómicron subiu de 0,1% para 1,6%, somente em sete dias, segundo o estudo realizado pela GISAID, que trabalha com a OMS.

Outro dado agravante, que impede o sequenciamento dos casos, é que apenas uma pequena parte dos casos de covid-19 – um em cada 40, segundo a OMS – é analisada em laboratório.

Ainda que a maioria das novas infecções (96%) continue a ser da variante delta, dominante em 2021, a ómicron apresenta um risco associado “muito elevado”, assinala a OMS.

No princípio, os casos da ómicron estavam relacionados a viagens, no entanto, a OMS diz que a transmissão comunitária é responsável pelo número crescente de casos, sendo que a nova variante já está em 106 países.

A actual situação “é caracterizada pela predominância da variante delta, o declínio das variantes alfa, beta e gama, que têm circulado em prevalências muito baixas há várias semanas, e a emergência da variante ómicron”, constata a OMS.

Os dados sobre a gravidade clínica da ómicron “continuam a ser limitados”, reconhece a OMS, insistindo que não é possível afirmar se a ómicron produz infecções mais ou menos graves de covid-19. Mas é possível constatar que se verificou um aumento das hospitalizações em países onde a sua prevalência é alta, o que dá a esta variante a capacidade de exercer uma pressão preocupante sobre os sistemas de saúde.

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