A situação de segurança alimentar e o agro-processamento no Niassa pode ficar comprometida devido ao contrabando de várias toneladas de produtos alimentares para o Maláui.
As quantidades já contrabandeadas são desconhecidas, mas figuram na lista o milho, a soja e o tabaco produzido nos distritos de Cuamba e Mecanhelas.
O Director da Sociedade Algodoeira do Niassa, proprietária da fábrica de produção de óleo à base de soja em Cuamba, Manuel Delgado, confirma que a unidade fabril regista algumas paralisações devido à falta de matéria-prima como consequência do contrabando.
Citado pela Rádio Moçambique disse inclusive que a província poder se ver obrigada a importar óleo de qualidade inferior, além de trabalhadores de cadeia de processamento serem obrigados a deixar de trabalhar.
O Director dos Serviços Distritais de Actividades Económicas de Mecanhelas, Dário António, disse que uma equipa multissectorial está a trabalhar para desencorajar esta prática.
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