O Ministério Público de Contas de Roraima, no Brasil, promoveu a terceira edição do Congresso sobre os Povos Originários e Direitos Humanos, entre quinta-feira, 21, e sexta-feira, 22 de Novembro.
O evento que decorreu na cidade de Boa Vista contou com a participação de diversas personalidades daquele país da américa latina e da poetisa moçambicana, Énia Lipanga.
Lipanga foi convidada a palestrar “A Liberdade Feminina em Poesias”, na primeira sessão do segundo dia.
A activista se debruçou também sobre as uniões prematuras, e direitos humanos, tendo apelado aos presentes a cantar, em alto e bom-tom, o Hino dos protestos pós-eleitorais: Salve Moçambique, Este País É Nosso!
Segundo ela, o gesto era em repúdio contra a força policial moçambicana, em prol dos direitos humanos em Moçambique. “A quem puder registar esse momento, por favor o faça, pois, é muito importante para mim e para o meu país”. E assim foi… Em pé, demonstrando solidariedade pela actual situação política de Moçambique, as dezenas de pessoas presentes, cantaram em corro: Salve Moçambique, Este País É Nosso!
Durante a sua intervenção referiu que Moçambique é um país abastado pelos recursos minerais, porem classificado entre os mais pobres do mundo.
Disse ainda que os direitos humanos em no país são violados todos os dias, não sendo fácil vier nesse contexto. “Eu queria poder escrever sobre flores, mas difícil escrever sobre flores quando a nossa vida são espinhos”.
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