O Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) clarifica que o trabalho que está a desenvolver juntamente com o Malawi para uma possível concessão de um porto seco nas proximidades do Porto de Nacala, em Nampula, carece de estudo de viabilidade. Este instrumento é considerado fundamental, porque vai determinar todos os contornos envolvidos no processo assim como a sua materialização ou não.
O projecto, segundo o secretário permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), Ambrósio Sitoe, está ainda em fase inicial, faltando, inclusive, a assinatura dos respectivos memorandos entre os dois Estados para o estudo de pré-viabilidade da possível concessão.
Depois deste processo far-se-á um estudo de viabilidade mais aprofundado que, por sua vez, vai determinar os passos a seguir.
“Preocupam-nos as informações que vão circulando sobre a concessão do Porto de Nacala para o Malawi. Não há nenhuma concessão que é dada sem nenhuma informação apurada de estudos para o efeito”, disse o secretário permanente, no quadro de um evento realizado na Feira Internacional de Maputo (FACIM).
Detalhou que geralmente os estudos de pré-viabilidade têm a duração de 12 meses, sendo este passo fundamental para o Governo decidir o caminho a seguir nesta proposta.
Com efeito, disse que o MTC vai ser o líder da monitoria, da avaliação e submissão dos estudos ao Conselho de Ministros, assegurando que caso o estudo não seja favorável esta pretensão não deverá avançar.
Na ocasião, o Secretário Permanente explicou que a referida concessão tem o propósito de acondicionar a carga do país vizinho de modo a melhor prepará-la antes de chegar ao Porto de Nacala. (Jornal Notícias)
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