O Centro de Integridade Pública (CIP) submeteu, na quarta-feira (26), junto da Presidência da República, uma carta dirigida a Daniel Chapo, solicitando a integração da organização na Comissão Técnica de Diálogo Nacional Inclusivo sobre reformas constitucionais, legislativas e de governação em consonância com os Termos de Referência assinados pelo Presidente da República e os representantes dos Partidos Políticos com Assento no Parlamento, nas Assembleias Provinciais e Municipais, no passado dia 5 de Março, na Cidade de Maputo.
No documento, que foi também enviado aos nove partidos signatários dos termos de referência para tomada de conhecimento, o CIP destaca as suas valências de abordagem nomeadamente, observação eleitoral; governação descentralizada; reformas no sector da justiça, no quadro legal e institucional e de responsabilização de actores envolvidos em casos de corrupção; e finanças públicas.
O CIP fundamenta o seu interesse em tomar parte do Diálogo Nacional Inclusivo na medida em que a organização tem contribuído no combate à corrupção e clientelismo, principal causa da pobreza dos moçambicanos. Tem defendido que a solução dos problemas dos moçambicanos passa pela observação e promoção dos valores e princípios de ética política, da transparência e integridade.
A Organização Não-Governamental entende fazer todo o sentido participar do diálogo enquanto as matérias propostas para a reforma coincidirem, estreitamente, com as áreas de trabalho da organização.
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