O Presidente da Frelimo, Daniel Chapo, disse, ontem, que as manifestações pós-eleições visam a desestabilização do tecido económico do país e a própria nação, e, de princípio, não visam os resultados eleitorais, ao serem anteriores a sua divulgação.

“Ficou claro, durante as sessões, que estas manifestações não tinham como causa primária a contestação dos resultados eleitorais, pois foram desencadeadas muito antes da divulgação dos resultados eleitorais, de forma meticulosa para desestabilizar o nosso país e estrangular a nossa economia” constatou.

Falando no encerramento da sessão do Comité Central do partido, na cidade da Matola, Chapo referiu que a opinião pública nacional e internacional sobre a verdade eleitoral em Moçambique foi manipulada.

O Presidente da maior formação política do país lamentou a perda de vidas humanas, entre civis e membros das Forças de Defesa e Segurança, durante as manifestações.

“Assistimos ainda, sem precedentes, a destruição de bens públicos e privados, que custaram ao Estado e a cada moçambicano, sacrifícios incalculáveis para construir, numa agenda que visava estrangular a nossa economia, agravar o sofrimento do povo moçambicano e usar este mesmo povo como instrumento de destruição da nossa Frelimo” referiu.