A Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA adiantou, hoje, em Maputo, que centenas de empresas não voltarão a reabrir as portas depois de terem sofrido vandalizações durante as manifestações pós-eleitorais.
“Claramente que há muitas centenas de empresas não vão voltar a abrir. Umas por falta de capacidade e outras por falta de moedas para comprar requalificar a sua indústria, e outros porque, simplesmente, desistiram’ disse Paulo Oliveira, representante da CTA, num encontro com o Ministério da Economia.
Os empresários dizem estar a atravessar um período de enormes dificuldades, estando a realizar inúmeros sacrifícios para manter as operações, os postos de trabalho e salvaguardar os compromissos financeiros com a banca e com o Estado.
Neste sentido, a CTA apresentou e propôs à delegação ministerial um conjunto de medidas, como a supressão de impostos, para o alívio de algumas cargas.
Outras propostas dos empresários foram a requalificação da Estrada Nacional número 1, “que é a nossa espinha dorsal, por onde passa toda a mercadoria de Norte à Sul” e a revisão das taxas de combustíveis.
Além disso, os empresários querem do Governo, a adopção de modelos mais sustentáveis para todos os utilizadores na cobrança de tarifas nas portagens.
O Director Nacional do Comércio Externo, Claire Zimba, disse já ter havido uma intervenção ao nível da política monetária que pode contribuir para o sistema financeiro reaja de forma mais bonificada para o sector empresarial.
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