BM lança concurso para novas Fintechs

O Banco de Moçambique (BM) lançou, na semana passada, a terceira edição de apuramento de novas Tecnologias Financeiras (Fintechs) “SandBox Regulatório”, e existem disponíveis dez vagas, sendo que, até à última sexta-feira, contavam já com cerca de 18 candidaturas.

Trata-se de uma iniciativa do Banco Central para a promoção da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira 2016-2022, que envidas esforços a fim de levar os serviços da banca par mais perto dos moçambicanos. Entretanto, o projecto foca também na inovação tecnológica, pelo que, os concorrentes são desafiados a responder os desafios financeiros através da tecnologia.

As novas tecnologias financeiras devem obedecer a três critérios, ou seja, devem ser capazes de apresentar identificação electrónica de clientes (e-KYC), agregador de pagamentos, serviço de intermediação financeira, previsão a tentativa de branqueamento de capitais (AML) e carteira digital.

Na ocasião, o Governador do BM, Rogério Zandamela, disse que a expectativa é descobrir novos serviços para o mercado que contribuam para a promoção da inclusão financeira.

E referindo-se as condições de decurso da segunda edição – em que participaram sete fintechs, cinco nacionais e duas internacionais –, em meio à pandemia da Covid-19, alertou: “embora [a pandemia] esteja relativamente controlada, ainda exige, a todos os níveis, acções de resposta à mitigação dos seus efeitos”.

Na segunda edição, duas novas tecnologias financeiras foram aprovadas, nomeadamente a “Pertence” e a “Smart Key Service”, de um total de cinco que chegaram ao fim. As restantes continuam em teste.

As Fintechs aprovadas poderão obter licenças junto do Banco de Moçambique para disponibilizar os seus serviços e produtos ao mercado.

A terceira edição conta com vários parceiros, ente eles o Financial Sector Deepening Moçambique, instituição focada no acompanhamento de iniciativas de inclusão financeira.

O Sandbox Regulatório  engloba o Hub de Inovação, num espaço que junta entidades emergentes, empresas, reguladores e provedores, especialistas da área de inovação entre outros para debaterem e criarem um ecossistema que estimule a inovação através da troca de experiência.

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