Os relatos sobre fraudes eleitorais no decurso das VI eleições autárquicas em Moçambique chegam de quase todas as autarquias. A maioria dos ilícitos se referem a atribuição de votos a favor do partido Frelimo.
O Canal de Moçambique escreve na sua página do Facebook que em Gurué, na Zambézia, a Frelimo obteve até um número de votos superior ao total da população. Mas terá sido o partido menos votado.
Em outros cantos do país onde se registaram ilícitos equiparáveis os respectivos tribunais já tomaram decisões. Em alguns casos se deverá realizar novos escrutínios e em outros a recontagem de votos. Em Gurué, o prazo para a decisão do tribunal ser anunciada já expirou.
A fonte, que cita uma pessoa familiarizada com o processo refere que a juíza reconhece a complexidade do caso.
“A questão é simples. Segundo a fonte do Tribunal, na falsificação dos editais que ocorreu depois da prisão dos membros da oposição, o STAE não prestou atenção que ultrapassou o número da população eleitoral que existe naquela autarquia”, lê-se na publicação.
Mais ainda, é que a juíza estará a ser pressionada pela Frelimo para não anular as eleições, cuja vitória seria ou da Renamo ou da Nova Democracia. “A decisão poderá ser tomada hoje pelo Tribunal que ainda está a analisar a gigantesca fraude de Gurué”.
A Polícia da República de Moçambique tem culpa nessa situação porque, segundo os membros das mesas de votação, “invadiu as Assembleias e começou a disparar e todos fugiram”.
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