Os fracassos de João Lourenço, Presidente de Angola e da União Africana (UA), levaram a sua própria decisão, na segunda-feira, de abandonar a mediação conflito armado no leste do Congo entre o grupo M23 e a República Democrática do Congo.
A Presidência angolana fez saber através de um comunicado que Angola se empenhou “com toda a seriedade, energia e recursos” desde que a União Africana incumbiu o chefe de Estado angolano da responsabilidade de mediar o conflito, apontando os progressos alcançados após sucessivas rondas de conversações.
No entanto, para o presidente de UA, factores externos que comprometeram o processo e reforça necessidade de soluções africanas para os problemas do continente.
Angola mostrou-se desconfortável com o encontro recente entre os Presidentes da RDC e do Ruanda, realizado na terça-feira, no Catar. João Lourenço, o mediador, não havia consentido.
Luanda lamenta, ainda, o facto de Félix Tshisekedi e Paul Kagamé terem negociado a paz fora da agenda da União Africana, e no mesmo dia em que estava prevista uma reunião na capital angolana.
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