Mulheres em licença de maternidade poderão ficar por mais três meses em observação desse período na empresa Montepuez Ruby Mining (MRM), que decidiu ir além da lei, duplicando os 90 dias obrigatórios para 180 dias.
A remuneração nos primeiros três meses se mantém na responsabilidade da Segurança Social e no período subsequente a empresa vai arcar com os ordenados.
“Esta medida permitirá que as suas funcionárias disponham de tempo adicional para recuperar, reforçar os laços com os seus recém-nascidos e permitir-lhes-á cumprir a duração mínima de amamentação exclusiva recomendada pela Organização Mundial de Saúde e pela UNICEF” refere um comunicado da empresa enviado ao MZNews.
A extensão do direito à licença de maternidade da MRM representa um passo significativo na eliminação das barreiras que impedem as mulheres de seguirem uma carreira no sector mineiro, refere o documento.
Além do período alargado de licença de maternidade, a nova política da mina incorpora outros termos que visam ajudar ao bem-estar das novas mães e dos recém-nascidos. A partir do terceiro mês de gravidez, e até um ano após o regresso ao trabalho, as trabalhadoras estarão isentas de turnos noturnos, horas extraordinárias ou qualquer deslocação.
Na clínica da empresa, as mulheres vão dispor de uma sala para a extração e armazenamento de leite materno, permitindo que os funcionários transportem o leite para casa para ser utilizado.
Para garantir a continuidade operacional, as funcionárias em licença de maternidade serão temporariamente substituídas por estagiárias. Esta abordagem tem a vantagem secundária de permitir que as pessoas que estão a entrar no mercado de trabalho tenham a oportunidade de adquirir uma valiosa experiência de trabalho no terreno.
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