A selecção moçambicana de basquetebol foi eliminada da corrida para o Afrobasket 2025 pela selecção angolana. A diferença foi de um ponto, no último minuto do jogo.
A delegação moçambicana acredita que a derrota tenha sido motivada por uma sucessão de eventos que, estrategicamente orquestrados, influenciaram a condição física e psicológica das jogadoras.
“Estamos já a tratar da questão da protestação para podermos submeter à FIBA África. Estamos no prazo. A Direcção técnica daqui da federação já está a tratar disso. Se os factores foram ou não suficientes para determinarem os resultados, creio que sim” adiantou, em conferência de imprensa, fonte do corpo técnico da selecção cujo nome não apuramos.
Mas que situações ocorreram?
“No primeiro jogo, vieram buscar a selecção muito tarde. A selecção chegou apenas a faltarem 30 minutos para o jogo. Não é tempo suficiente para adaptar-se ao pavilhão e concentração das próprias atletas. Todas as equipes que têm de participar nesses torneios, as federações que vão acolher recebem um certo valor estipulado pela FIBA. Esse valor inclui desde o transporte, alojamento, alimentação, toda a logística que possam constituir encargos para a federação acolhedora. Moçambique pagou essas obrigações todas, e não merecíamos aquele tratamento. Infelizmente foi o que se viu. No segundo dia, tivemos a situação do autocarro em que o motorista se fez tardiamente ao autocarro, depois de chamadas de insistência, e quando chegou, disse que o autocarro estava com problemas de porta.”
A fonte disse, todavia, que a federação angolana estava em condições de prover outro autocarro para sanar o problema, mas simplesmente não o fez.
“Preferimos dar orientação a selecção para poder caminhar, já que o estádio não era muito distante. Tentamos ganhar tempo para poder chegar a tempo e hora no pavilhão para a selecção poder ter o tempo de concentração e aquecimento” lamentou.
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