ADIN partilha a sua visão com as Nações Unidas

ADIN partilha a sua visão com as Nações Unidas

A ADIN partilhou, esta Terça-feira, a sua visão sobre o Desenvolvimento do Norte numa Sessão que juntou as agências das Nações Unidas que operam em Moçambique.

O Presidente da Comissão Executiva da ADIN, Jacinto Loureiro, em resposta ao convite formulado pela Coordenadora Residente das Nações Unidas, Catherine Sozi, apresentou as perspectivas da ADIN e esclareceu aos presentes sobre o papel da ADIN no contexto dos novos estatutos e a estratégia a adoptar no processo de coordenação dos projectos de desenvolvimento.

Jacinto Loureiro referiu-se ao histórico da criação da ADIN e as adversidades que enfrentou ao longo dos primeiros quatro anos, incluindo as limitações que levaram o Governo a compreender a necessidade de renovação da sua estrutura para um novo mandato, com atribuições actualizadas e reforçadas.

Segundo o Presidente da ADIN, no momento da criação da Agência, houve sempre expectativas de uma ADIN mais interventiva e coordenadora de todos os projectos, mas não havia instrumentos para o efeito, facto que “tanto por parte do Governo como por parte dos parceiros levou à constação da existência de um vazio de uma entidade forte com atribuições e estrutura para coordenar todos os projectos da zona norte.

Esta falta de coordenação levou à sobreposição de acções, as intervenções eram isoladas e sem o impacto desejado” faltando, para o efeito, um melhor mecanismo de coordenação que permitisse uma intervenção holística. “Isso tudo levou o Governo a aprovar o novo Decreto da ADIN com as novas atribuições e competências”, explicou.

Os representantes das Agências das Nações Unidas colocaram várias questões para clarificar o caminho a seguir no contexto da sua actuação no Norte de Moçambique, com destaque para a necessidade de estabelecer uma distinção entre as organizações que trabalham na área humanitária e as que trabalham na área de desenvolvimento; aspectos de coordenação entre os vários níveis do Governo, desde o Distrital, o Provincial até ao Secretário do Estado e o enquadramento do papel coordenador exercido pela ADIN.

Sobre estes aspectos, remetendo ao decreto ministerial, o Presidente da ADIN clarificou a diferença entre as intervenções de apoio humanitário e as orientadas para o desenvolvimento e referiu-se ao facto de a ADIN possuir mecanismos de coordenação, instituídas pelo Governo, a nível da Região Norte, numa estrutura que integra os governos provinciais e a sua representação a nível distrital.

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