Cerca de sete mil cidadãos moçambicanos refugiados no Maláui que, na primeira fase de repatriamento, deviam regressar às suas zonas de origem, na província da Zambézia, vão continuar no território vizinho.
Na verdade, o sue repatriamento devia ocorrer na quinta-feira, mas foi adiado por conta da subida do nível das águas do rio Chire, que condicionou a navegação marítima.
Não obstante, do lado moçambicano estão criadas todas as condições para a recepção dos compatriotas acomodados no campo de refugiados de Nhamithuthu. O Instituto Nacional de Gestão de Risco e Desastres posicionou dois camiões para realojar os cidadãos nos respectivos distritos.
O Ministro do Interior, Paulo Chachine, que chefia a delegação moçambicana naquele país, assegurou que existem condições de segurança para o regresso a casa. Ele também disse que nesta fase o regresso é voluntário.
Os cerca de 13 mil moçambicanos que procuraram abrigo no território malauiano o fizerem devido à escalada das manifestações pós-eleitorais, desencadeadas a 21 de Outubro de 2024.
De acordo com dados da Plataforma Eleitoral Decide, cerca de 320 pessoas morreram em decorrência das manifestações pós-eleitorais, e outras 33 por manifestações de razões diversas. Na província da Zambézia foram contabilizados 37 óbitos. (Foto: meramente ilutrativa)
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