O Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD) diz ter contabilizado mais de meio milhão de pessoas mortas desde o início dos protestos pós-eleitorais, em 21 de Outubro de 2024.
“Desde 21 de Outubro, nós como CDD já contabilizamos 527 pessoas” disse o activista do CDD, André Mulungo.
Ele notou que nesse número de mortos estão incluídas as dez vítimas de ontem, em Maputo e Nampula; as 60 vítimas carbonizadas em decorrência de um incêndio dentro de um armazém, no bairro Geórgi Dimitrov “Benfica”, na cidade de Maputo; as chacinas de Ribauè (Nampula) e Morrumbala, na Zambézia; e, igualmente, as mais de cem pessoas assassinadas durante “a alegada evasão” da Cadeia Central e da Cadeia de Máxima Segurança “B.O”, na província de Maputo.
Mulungo falava na manhã de hoje, à saída da Procuradoria-Geral da República, onde submeteu uma queixa-crime contra um agente da Unidade de Intervenção Rápida que, junto de outro colega, agrediu uma cidadã, à margem da cerimónia de investidura de Daniel Chapo.
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