O vice-Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) implorou, hoje, na província de Maputo, por mais paciência aos professores, até o Governo pagar as horas extraordinária dos professores.
Citado pela Rádio Moçambique no âmbito do início dos exames finais da 10ª e 12ª classes, Manuel Bazo, assegurou estar em curso um processo “complexo” para aferir quem já ou ainda não recebeu os valores.
“Eu diria que é um processo um pouco complexo que passa pela verificação das horas extras. Tendo sido feito esse trabalho, depois procede-se ao pagamento. Este pagamento está centralizado, e o valor vai directamente às contas dos professores. Existem mapas e matrizes. Nós estamos a fazer cruzamento dos professores que já receberam em 2022 e dos que não receberam em 2023. A decisão tomada foi de concluir o pagamento de 2022 e iniciar o pagamento de 2023, assim sucessivamente” disse.
Entretanto, adiantou não haver datas previstas para a conclusão dos pagamentos.
“O Governo está a envidar esforço para o pagamento das horas extras. Não podemos avançar com os prazos porque há alguns elementos que devem ser conjugados para que eu possa responder. Neste momento não tenho elementos para falar dos prazos. Mas garanto que o Governo vai pagar as horas extras” assegurou.
Esta segunda-feira, um pouco por todo o país, em algumas escolas os professores não estão a submeter os alunos a exames finais da 10ª e 12ª classes. Isso se deve à falta de pagamento das horas extras desde 2022 “o trampolim das manifestações” e diversas condições administrativas estanques e deploráveis, como a falta de progressão na carreira e turmas superlotadas.
Deixe uma resposta