Um total de 2.700 pessoas detidas no âmbito das manifestações contra fraude eleitoral foram soltas das malhas da justiça graças à intervenção da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM).
Carlos Martins, o Bastonário da OAM, explicou que a maioria dos cidadãos estava detida sem que se tivessem abertos processos contra si e para outras não havia provas das acusações. Alguns cidadãos se quer participaram das manifestações, mas foram detidos.
Para os advogados, o maior número de detenções “foram ilegais”, inclusive, os tribunais reconheceram que por inexistência de provas não se poderia manter as pessoas detidas.
Os advogados disponibilizaram diversos contactos para que os cidadãos que careçam de apoio jurídico possam contactar e expor os casos no âmbito das manifestações.
Por outro lado, a OAM diz estar a acompanhar os casos das pessoas feridas pela polícia e estão internadas em unidades de saúde.
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