A população, residente arredor da fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo, tomou de assalto, ontem, um armazém de produtos apreendidos pelas Alfândegas de Moçambique, numa zona conhecida como Km 4.
Os residentes se apoderaram de várias mercadorias, inclusive das que vêm carregadas em camiões saídos da África do Sul.
Além disso, na noite de ontem, os populares reduziram a cinzas um camião que transportava peixe vindo da África do Sul; nove viaturas das Alfândegas de Moçambique; a residência do responsável do Posto de Ressano Garcia, a residência dos agentes do Serviço Provincial das Alfândegas e três escritórios das Alfândegas que tramitam processos dos carros vindos da África do Sul.
A população justifica a elevação dos ânimos com o assassinato de um jovem por agentes alfandegários durante manifestações pacíficas, mas também pela reposição da verdade eleitoral.
Por outro lado, alegam que Alfândegas deixa produtos apreendidos apodrecerem quando os mesmos poderiam ser doados à população que passa fome.
Segundo o Chefe do Posto de Ressano Garcia, Ezaldo Chachuaio, as actividades ainda não retomaram.
Juca Bata, o porta-voz da Migração, assegurou que já foi destacada uma equipa para apurar os acontecimentos.
A fronteira de Ressano Garcia está encerrada.
Uma equipa conjunta das Alfândegas e da Migração está reunida para avaliar a situação. (Fontes: Rádio Moçambique e STV)
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