O activista social, Adriano Nuvunga, considera que o Estado moçambicano está a colapsar, mormente porque falha no cumprimento tácito de obrigações básicas como o pagamento de salários.
Para o Director do Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), as manifestações sociais que o país assiste já não são da “moral” do candidato presidencial, Venâncio Mondlane, mas sim do povo moçambicano.
“O Estado moçambicano está a colapsar…. Hoje está no bolso de alguns dirigentes, aí assim,, controlado pelo crime organizado” considerou.
Segundo o crítico do regime, altas somas de dinheiro de pagamentos de impostos que entram no país através da Autoridade Tributária “evapora” sem que seja direccionado para resolver as preocupações do Estado.
Para a resolução desses desafios, Nuvunga defende que a solução é a justiça eleitoral, “respeitando a vontade do povo” e a Constituição da República.
Na visão do activista, a solução reside, propriamente, na figura de Presidente da República, no caso, Filipe Nyusi, que convocou as eleições gerais de 9 de Outubro, tais que considerou “as piores de sempre”.
Ele sugeriu que Nyusi faça uma Comunicação à Nação sobre a actual situação político-social, decorrente das eleições gerais, de modo a “acalmar o povo”.
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