A Polícia da República de Moçambique (PRM) disparou tiros e carregou urnas de votação para local desconhecido, onde, supostamente, os Membros das Mesas de Votação iam continuar a contagem de votos.
O caso, segundo o Boletim Eleitoral do Centro de Integridade Pública, se deu em meio ao apuramento dos resultados, na vila de Insaca, no distrito de Mecanhelas, província do Niassa.
Eram cerca de 23h00, quando, a polícia começou a disparar tiros para o ar e carregou as urnas em uma viatura da marca Mahindra. Supostamente, se pretendia disperar possoas que optaram por ficar nos locais de voto para “evitar fraudes”.
Outro caso se deu pela madrugada, na Escola Primária Wiriamo, localizada no bairro do Zimpeto, cidade de Maputo. Por lá, um carro blindado da Unidade de Intervenção Rápida foi retirar urnas antes do fim da contagem de votos para lugar incerto.
Em todas as mesas, em diversos distritos, relatou-se a circulação de viaturas da polícia, fortemente armada.
Em outras ocorrências, o boletim refere que, em Vandúzi, no distrito de Sofala, um agente da polícia baleou um jovem do partido Podemos no pé, supostamente, por estar a protagonizar vandalismo.
Face a isso, a população neutralizou o polícia e espancou-o, quando este tentava dispersar os populares da proximidade das mesas de votos. O jovem e o polícia estão internados.
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