Alguns professores na província de Niassa, norte de Moçambique, confirmaram que são obrigados a abandonar as salas de aulas para integrar as campanhas eleitorais do partido Frelimo.
Segundo os nossos correspondentes, são muitos os funcionários que são obrigados a abandonar os seus postos de trabalho para participarem na campanha à favor da Frelimo.
O sector da educação é dos mais afectados porque parte dos professores são obrigados a integrar a campanha do partido. Os mesmos professores foram notificados para estar nas listas para as mesas de assembleias de votos, cuja capacitação deverá iniciar brevemente.
Em Mecula, ainda em Niassa, um professor da Escola Secundária Geral 16 de Junho confidenciou aos nossos correspondentes que as ordens são do primeiro secretário do partido Frelimo a nível do distrito.
“O Primeiro Secretário do partido (no distrito) manda a um funcionário fazer algo e se ele não mostrar a sua disponibilidade, é mandado para preferia (zonas mais recônditas e de difícil acesso) e é visto como elemento da oposição”, denunciou o professor. (Boletim Eleitoral, CIP)
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