Uma decisão judicial levou ao encerramento de sete estabelecimentos de venda de combustíveis (bombas) e 18 empresas de exploração de recursos florestais por suspeitas de branqueamento de capitais. Todos os empreendimentos pertencentes a um empresário chinês, fugitivo há dois anos.
Uma das empresas que explorava ilegalmente recursos florestais arrecadou mais de 1.6 mil milhões de meticais sem pagar impostos. Com efeito, correm processos contra um cidadão de origem chinesa com ligações empresariais nas províncias de Maputo e Sofala, refere a Televisão de Moçambique. Foi apreendida uma unidade de serração de madeira e outra de conservação de madeira processada, e uma de processamento de gergelim em Mafambisse.
Uma empresa criada pelo cidadão chines exportou para a china mais de 100 mil metros cúbicos de madeira entre 2017 e 2018. No mesmo ano, uma outra empresa sediada na cidade da Beira exportou para China madeira diversa avaliada em 74.5 milhões de meticais, sem declarar as vendas. As duas empresas não efectuaram o pagamento de 32% do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRPC.
As autoridades ordenaram o encerramento de sete bombas, cinco na província de Sofala e duas na província de Maputo (uma na Katembe e outra na Manhiça).
As apreensões incluem 12 imóveis, 10 viaturas (oito camiões e dois veículos ligeiros) e duas pás escavadoras.
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