Setenta advogados em todo o país respondem a processos disciplinares pelo cometimento de actos desviantes como burla e corrupção activa associada a cobranças ilícitas, durante o exercício das suas actividades.
Estas informações foram avançadas na quarta-feira, na cidade de Lichinga, província do Niassa, durante uma palestra sobre ética e deontologia profissionais.
O presidente do Conselho Jurisdicional, Ermenegildo Guilaze, apelou aos profissionais para se distanciarem de actos que configuram infracções durante a prestação de serviços ao cidadão.
Citado pela Rádio Moçambique, disse que a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) tem estado a sancionar as infracções.
A Secretária de Estado no Niassa, Lina Portugal, reservou maiores expectativas do evento, agourando que sirva para limar as frequentes queixas da população decorrentes da má actuação de advogados.
“Esperamos que o evento possa apresentar discussões técnico-jurídicas em torno das responsabilidades dos advogados com a comunidade e com o constituinte, uma vez que a população reclama pela falta e/ou falta de qualidade da assistência jurídica”, disse.
O evento foi realizado no âmbito da celebração dos 30 anos da OAM.
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