A pressão de grupos ambientalistas sobre instituições financeiras levou o banco francês Credit Agricole a recusar financiar projecto de exploração de Gás Natural Liquefeito da Exxon Mobil e Eni, na bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado.
A medida, anunciada na segunda-feira, é extensiva ao projecto da Papua Nova Guiné, que é apoiado pela TotalEnergies, Santo e Exxon Mobil.
O banco assim decidiu para não drenar milhões de dólares para o desenvolvimento de projectos energéticos baseados em combustíveis fósseis, que contribuem para o aumento do aquecimento climático.
O Credit Agricole foi o principal consultor financeiro dos projectos Papua LNG e Rovuma LNG. E, até então, não se sabe se a decisão do banco vai afectar o calendário de desenvolvimento dos projectos.
Citado pela Reuters, o activista de Finanças Privadas da Amigos da Terra França Lorette Philippot, disse que o Credit Agricole precisa de se mostrar consistente nas decisões, deixando cair, igualmente, o apoio ao projecto da TotalEnergies em Moçambique, em vias de ser retomado.
As empresas petrolíferas e de gás lançaram projectos de GNL para responder à procura de gás refrigerado, que deverá aumentar 50%, para cerca de 650 milhões de toneladas métricas por ano até 2040.
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