A Confederação das Associações Económicas de Moçambique, CTA receia a redução dos rendimentos do sector do turismo com o aviso das autoridades francesas, para que os seus cidadãos não viajem para a província mais ao norte do país, devido ao terrorismo.
Segundo o presidente do pelouro do turismo na CTA, Muhammad Abdullah, a informação que foi dada pela Embaixada da França em Moçambique, é bastante negativa para o sector do turismo nacional. “Diria que é um calcanhar de aquiles naquilo que era o grande crescimento que se registava no nosso sector, a partir do momento em que um país como a França dá este tipo de indicação e, tendo em conta os projectos que as empresas desse país têm a desenvolver naquele polo do país, é preocupante”, afirmou o responsável, citado pela RFI.
Os receios do sector do turismo na CTA vão no mesmo sentido do empresariado em Cabo Delgado que recentemente sugeriu a retirada de investimento francês nos projectos de gás natural da bacia do Rovuma, alegando que a descoberta do gás natural criou instabilidade no norte do país.
A petrolífera francesa TotalEnergies lidera o projecto Mozambique LNG, instalado na península de Afungi, distrito de Palma, província nortenha de Cabo Delgado e, é um dos maiores investimentos em África, com um valor estimado em 20 mil milhões de dólares.
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