Nyusi apela à reinvenção da PRM para combater o terrorismo em Cabo Delgado

Nyusi apela à reinvenção da PRM para combater o terrorismo em Cabo Delgado

O Presidente da República, Filipe Nyusi, recomendou, esta segunda-feira, à reinvenção da Polícia da República de Moçambique (PRM) para, junto de outras forças, combater o terrorismo na província de Cabo Delgado.

“Recomendamos à PRM a reinventar-se para que, junto das outras Forças de Defesa e Segurança no terreno, intensifique a sua acção para rechaçar e remover todo o tipo de ameaça, agressão e perturbação da ordem pública, além de criar o seu nível de antecipação e contenção de fenómenos perturbadores da tranquilidade dos moçambicanos”, disse Filipe Nyusi.

O Presidente falava no âmbito da cerimónia do encerramento do quadragésimo segundo curso básico da Polícia na Escola Prática da Polícia, em Matalane, na província de Maputo.

A PRM admitiu, hoje, cerca de 11 mil novos agentes para os diversos ramos da corporação, um número recorde de graduandos da PRM que, para o PR, “representa uma importante contribuição do povo moçambicano para o reforço da nossa capacidade humana permitindo, uma maior cobertura, vigilância, fiscalização e defesa da nossa integridade territorial”.

O PR avançou que vai se aumentar o caudal de treinamento de especialização em todos os domínios, bem como instalar um novo quartel em Cabo Delgado “para continuarem a fazer aquilo que estavam a fazer ainda sem conhecimentos”.

“Por isso, alguns de vocês que estão aqui vão imediatamente para formação especializada”, adiantou Nyusi.

Na ocasião, o Presidente disse que os terroristas estão a avançar em pequenos grupos com o objectivo de espalhar medo e terror. Segundo ele e a título de exemplo, um dos ataques ocorreu no distrito de Memba, na província de Nampula, que culminou com a morte de seis pessoas incluindo uma irmã camboniana de nacionalidade italiana.

“Todavia, o Governo tem se empenhado na realização de diversas actividades, quer para travar o avanço desses ataques, quer para garantir o retorno seguro das populações para as zonas de origem que foram forçadas a abandonar, e em consequência a criação de situação de segurança e da implementação do Plano de Reconstrução de Cabo Delgado”, disse.

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