Os empreiteiros em causa construíram uma estrada de três quilómetros avaliados, em cerca de 60 milhões de Meticais, (no Município de Quelimane) e em menos de um ano as vias começaram a degradar-se.
Segundo escreve O País, trata-se da rua Lurdes de Mutola, que dá acesso à UCM e ao bairro Janeiro, 3040, que faz a ligação entre a N10 e a regional 642, passando pelo bairro Acordos de Lusaca, e a última 4000, que dá acesso à Escola Secundária Filipe Nyusi, a partir do Mercado Brandão.
Inicialmente, cerca de dois quilómetros foram construídos de pavês, mas, mais tarde, a edilidade avançou para a asfaltagem. As vias, que foram asfaltadas, apresentam-se num estado de relativa consistência, mas a chuva, que caiu nos últimos dias, deixou nu o problema da falta de qualidade das obras.
Relatam os munícipes com algum conhecimento de obras, citado pelo jornal, que os empreiteiros falharam logo na construção da base dos solos que recebe o asfalto. Será que foram observados todos os critérios de seleção dos empreiteiros e respectiva supervisão? Questionam os munícipes.
Por sua vez, o Conselho Municipal de Quelimane afirma que houve má qualidade das obras. De acordo com Helder Subizo, director de estradas na edilidade, os empreiteiros em causa foram notificados em Fevereiro último para trabalhos de correção dos defeitos.
Curiosamente, os inspectores estiveram sempre no terreno a aferir o grau de execução das obras.
“Já notificamos o empreiteiro para se fazer ao terreno, caso contrário, vamos acionar as cláusulas contratuais”, disse o director de estradas.
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