A redução do manuseio de carga no sector ferroviário nos Corredores Logístico de Nacala e Desenvolvimento do Norte deverá levar a um ligeiro abrandamento do tráfego em cerca de 1,9%.
No entanto, as estimativas do Governo apontam para o crescimento em 2,9% no sector marítimo, 13,8% no rodoviário, 3,2% no aéreo e 1,8% no pipeline. Estas projecções poderão ser impulsionadas pela consolidação dos serviços de cabotagem marítima, retoma das actividade económicas e a revisão das taxas de segurança de carga aérea (TSA), com o objectivo de incentivar o segmento do transporte de carga.
O jornal Notícias avança que o sector do Transporte Ferroviário vai abrandar ao seu volume de produção em cerca de 12%, devido à redução do fluxo de mercadorias em trânsito e aos preços das commodities no mercado internacional que tendem a baixar.
Por outro lado, espera-se que o sector Rodoviário cresça em cerca de 8,2% pela entrada em operação de novos autocarros em todo o país, com impacto na redução do tempo de espera nas paragens, frequência e segurança de passageiros.
Espera-se igualmente um aumento de produção em cerca de 6,8% com a circulação de passageiros, justificado pela retoma das actividades de transporte sem restrições.
No sector dos Transportes Aéreos, o crescimento de 2,2% deverá justificar-se pelo aumento do tráfego doméstico e regional, incentivado pela retoma dos voos nacionais no horário normal e a possível retoma da actividade e fluxo turísticos.
O volume de prestação de serviços no sector das Comunicações deverá apresentar um desempenho positivo ao crescer 7,5%. Isto terá suporte no uso dos serviços de correios e de telefonia móvel, que deverão crescer em 21,1% e 8%, respectivamente.