O Estado moçambicano, através do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), diz que já recuperou cerca de 330 000 000 (milhões) de dólares, ou seja, (15%) dos 2,2 mil milhões de dólares dos empréstimos à favor de três empresas estatais, sem o aval da Assembleia da República.
Entretanto, o GCCC reconhece que a quantia resultante da recuperação de valores monetários e bens móveis e imóveis, “estão aquém do desejado”. O objectivo e reaver a totalidade do valor, ou a maior parte do dinheiro desviado.
Alguns analista mantêm reservas sobre a possibilidade de o Estado recuperar na totalidade os valores que foram destinados para as empresas Mozambique Asset Management (MAM), Empresa Moçambicana de Atum (Ematum) e Proindicus, por não existirem mecanismos que permitam a realização desse objectivo.
“Será extremamente difícil recuperar todo o valor, porque o Gabinete de Recuperação de Activos não está a funcionar”, disse a economista Estrela Charles, cotada pela vozdeamerica.
Outro motivo que poderá impedir a recuperação total do valor é a “qualidade” do esquema, defende o analista Manuel Alves.
Por seu lado, o economista António Timba também não acredita na recuperação dos cerca de 2,2 mil milhões de dólares “porque uma parte do valor já foi usada”.