A petrolífera portuguesa Galp (re)inaugurou, esta quarta-feira, uma fábrica de armazenagem e engarrafamento de botijas de gás de cozinha, na cidade da Matola, província de Maputo, cujo investimento rondou os 12 milhões de dólares.
A nova unidade da Galp tem capacidade de encher 1.200 garrafas de gás de cozinha de 11 quilos, a cada hora. Uma outra unidade de enchimento de garrafas de 45 quilos tem capacidade para encher duas 20 garrafas, por hora.
O novo complexo foi apetrechado com uma ligação canalizada ao terminal da Matola, inaugurado há um ano, e uma nova linha de enchimento para camiões-cisterna.
Além disso, foi erguido um terminal de armazenagem de combustíveis líquidos com capacidade para 60 milhões de litros e seis mil metros cúbicos de gás de cozinha, permitindo a recepção do produto por via marítima e o transporte por camião e comboio.
O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, recordou a aposta do Governo em promover do uso do gás de cozinha para evitar o recurso a lenha e carvão, por ser uma prática que provoca a desflorestação.
“Esta massificação só é possível com o aumento da capacidade de produção e de armazenamento”, clarificou.
Durante evento, o Presidente da Galp, Paulo Varela, disse que a sua instituição vai garantir gás de cozinha sem interrupções no seu fornecimento.
Segundo o responsável, a escassez de gás será “uma coisa do passado”, à medida em que a fábrica – que beneficiou de renovação – funcionar em pleno com o aumento da disponibilidade do produto.
Com a entrada em funcionamento do novo empreendimento da Galp, Moçambique aumenta a produção de garrafas de gás de cozinha de 27 mil para 33.754 garrafas, um incremento de 25%, ou seja, pouco mais de um milhão de garrafas por mês, afirmou.
Fonte: Lusa