O governo congratula-se com os avanços do projecto “Partilha de Produção” entre o Executivo e a Sasol. A satisfação foi expressa pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia durante uma visita as instalações da petroquímica sul-africana, em Inhambane.

“Na componente de exploração de reservas, constatamos que [iniciaram] as actividades da campanha de perfuração. Prevemos que no primeiro trimestre do próximo ano comecem as obras de construção de infra-estruturas do processamento do gás natural”, disse Max Tonela.

O governante revelou que a expectativa é de se concluir o fecho financeiro já em Novembro para a componente de geração de energia. Com isso, as obras de construção deverão iniciar no primeiro trimestre de 2021. Em Novembro, deverão também iniciar as obras de construção de infra-estruturas de transportes de corrente eléctrica de 560 km. Nesse mesmo período preve-se erguer três subestações, em Vilankulo, Chibuto e Marracuene.

Por sua vez, o Director Geral da Sasol, Ovídio Rodolfo, recordou que o projecto tem um financiamento de 750 milhões de dólares norte-americanos.  A petroquímica iniciou em Agosto uma campanha de perfuração e recuperação de 23 poços de gás natural. Rodolfo revelou que se espera produzir cerca de 600 trilhões de pés cúbicos para a produção de 30 mil toneladas de gás doméstico, por ano.

O Plano de Desenvolvimento do projecto visa promover o crescimento da cadeia de valor do gás natural no país e incrementar a diversificação da produção nacional. Ele integra as componentes da construção de uma Refinaria de gás natural (que irá produzir 30 mil toneladas de gás de cozinha por ano, substituindo parte da importação, bem como de 40 mil barris de petróleo leve), de uma Central Térmica de 450 Megawatts e de uma Linha de Transporte de Energia, de Temane a Maputo.

De acordo com o executivo, o projecto vai viabilizar cerca de 6.5 mil oportunidades de emprego. A fase de construção vai durar cerca de três anos.