O candidato presidencial do PODEMOS, Venâncio Mondlane acusou, hoje (10) a Renamo de estar a mentir para o povo moçambicano ao reclamar ter ganho as eleições de 09 de Outubro.

“A Renamo mentiu para o povo. Não ganhou as eleições”, disse Mondlane, sugerindo a demissão do porta-voz do partido Renamo, Arnaldo Chalaua.

Em mais live na sua conta social de Facebook, Venâncio Mondlane frisou que “o povo moçambicano sabe que não é a Renamo que merece o primeiro lugar nas eleições de Outubro passado”.

Há dias, a Renamo afirmou que os resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) são uma “farsa”, revelando que o partido realizou uma contagem paralela, cujos resultados confirmam a vitória da perdiz.

Partidos políticos devem se posicionar ao lado do povos

Venâncio Mondlane apela aos partidos políticos para se juntar às manifestações por si convocadas, sustentando que “essa luta já não é Venâncio Mondlane, é do povo moçambicano”.

“Sirvam ao povo. É altura dos partidos políticos se unirem pela mesma causa. Juntem-se a esta luta do povo moçambicano”, frisou, sublinhando que é altura de todos os partidos políticos falarem de uma única forma.

A luta deve continuar

De acordo com Mondlane, a luta pela reposição da verdade eleitoral vai continuar e considera que “não se trata de um actos de vandalismo, mas de uma causa cidadã”.

“O povo quer uma resposta. A resposta não pode ser como esta de dizer que se trata de vândalos. A resposta não pode ser como esta de dizer que andam a praticar vandalismo”, atirou, alertando que caso o regime tencione manter os resultados eleitorais fraudulentos avançar-se-á automaticamente para a fase turbo V8 e que as suas medidas deverão ser anunciadas na próxima segunda-feira.

Mais adiante, Mondlane afirmou que as manifestações estão a surtir efeito, apesar de haver infiltrados que se aproveitam do movimento para atacar viaturas e extorquir pessoas.

Venâncio Mondlane apela ainda ao empresariado moçambicano para fazer esforço para se resolver a verdade eleitoral. “Só com a verdade eleitoral que o sector empresarial em Moçambique poderá crescer”.

(Foto DR)