Pascoal Ronda: “Não está fácil! Como um único indivíduo ousa ir contra a maioria”?

Pascoal Ronda: “Não está fácil! Como um único indivíduo ousa ir contra a maioria”?

O Ministro do Interior, Pascoal Ronda, reconheceu, hoje, em Maputo, que está difícil controlar as manifestações pós-eleitorais para manter a paz no país, sendo, por isso, que o Presidente da República está a encetar esforços.

“Não está fácil. Ainda ontem tivemos Bobole fechado, desde anteontem, mas conseguimos abrir. Hoje, a província de Maputo está bloqueada, mas trabalha-se para se retira esses obstáculos todos” referiu.

Ronda indagou-se, por outro lado, como um cidadão fora do país se propõe a ‘ir contra a maioria’. E, ademais, disse que quem adere às greves são pessoas menos conscientes, na sua maioria jovens em estado mental alterado.

Por quê uma pessoa sozinha, que pensa que tem a verdade consigo e pode impor-se perante muitas pessoas que têm seus sentimentos pessoas poe respeitar?

“O Sr. Venâncio não está aqui, está fora deste país, e de lá onde ele está vai mandando recados, convites, para as pessoas participarem em actos como estes. Pessoas mais conscientes não fazem adesão a isso. Mas pessoas menos conscientes, jovens, sobretudo, que consomem bebidas, não das melhores, que consomem estupefacientes e aparecem como pessoas anormais para praticarem actos. Portanto, o quadro não é dos melhores, mas se fosse respeitado o quadro legal, nós podíamos conseguir chegar a um bom-porto” disse Ronda, falando durante um encontro na Presidência da República, entre Filipe Nyusi e representantes da comunidade muçulmana.

“Há impugnações feitas – as quais são de lei. Isto tudo está a ser trabalhado. Mas há quem não tem paciência de ouvir ou saber qual vai ser o desfecho. O Governo tem estado a fazer o grande esforço necessário, apelando a todos para nos contermos como moçambicanos e acreditar nas instituições. Se alguma razão a alguém as tiver, que justifique, se ganhou ou não ganhou”, afirmou Ronda.

Por seu lado, o Chefe de Estado lamentou as mortes de civis e agentes policiais.

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