Em Nacala-Porto, na província de Nampula, a Polícia baleou seis cidadãos, cinco nos seguintes locais: mercado Endrissa, Hospital Geral de Nacala, na zona do Paraíso 2, no Lili2, vulgarmente conhecido por Feira Nova, no bairro de Mathapue.

Dois dos baleados encontram-se internados no Hospital Distrital de Nacala-Porto.

Em resposta, os manifestantes lançaram pedras, queimaram pneus e fizeram barricadas na via pública.

O director do Hospital Geral de Nacala recusou-se a dar informações sobre o número de vítimas de baleamento que deram entradas naquela unidade hospitalar.

O comandante distrital da PRM em Nacala escusou-se de dar qualquer informação alegando que ainda estavam a trabalhar.

Além de baleamentos de cidadãos, a Polícia lançou vários cartuchos de gás lacrimogéneo nas residências das zonas acima referidas.

A tensão iniciou na manhã do dia 31 de Outubro quando a Polícia impediu a marcha dos membros e simpatizantes do partido PODEMOS, exigindo a carta que os autorizava a se manifestarem. A Polícia ameaçou balear todos que estavam na marcha.

O desentendimento levou a Polícia a lançar gás lacrimogéneo para as casas do bairro Mathapue para os dispersar os manifestantes.

Os tumultos iniciados no final da manhã continuaram ao longo da noite. (CIP Eleições)