Um observador eleitoral do Centro de Integridade Pública (CIP) esteve detido por algumas horas, em Quissanga, na província de Cabo Delgado, acusado pela Unidade de Intervenção Rápida (UIR) – que o deteve – de ser terrorista, apesar de estar devidamente identificado.
A detenção ocorreu quando o observador estava a fotografar panfletos descolados na Escola Secundária de Quissanga, sede.
“Apresentou o crachá emitido pelos órgãos eleitorais, mas mesmo assim isso não foi suficiente para que fosse libertado. Foi necessária a intervenção da família para a sua soltura”, escreve o Boletim Eleitoral do CIP.
Entretanto, o observador foi obrigado a apagar todas as fotografias, o que para o CIP configura uma forma de intimidação, mais ainda sob alegações de integrar grupos terroristas.
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