Esta segunda-feira (20), o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, demonstrou desconforto ao ser questionado sobre a inexistência de medicamentos nas farmácias das unidades de saúde do Estado.
Nas farmácias dos hospitais e centros de saúde, os pacientes recebem, na sua maioria, paracetamol, no conjunto das indicações por administrar apontadas nas receitas.
Perante uma situação onde cidadãos enfermos recorrem a farmácias privadas para adquirir medicamentos, e a preços elevados, o Ministro pede evidências.
“Qual é o hospital? Qual é o medicamento? Qual é o medicamento? Diz-me qual é o medicamento que está a faltar? Vamos fazer o seguinte: eu e a senhora e os outros [jornalistas] vamos ao hospital central. Podemos ir agora. Meu carro está aqui. Vamos ao hospital Central. Os senhores têm de fazer reportagem com evidência. Estou a convidar para irmos ao depósito”, convidou o Ministro, sem disfarçar o desconforto pela abordagem.
Já na Central de Medicamentos e Artigos Médicos, na cidade de Maputo, foi possível constatar a existência de stock de medicamentos suficientes para os próximos 10 meses.
Os utentes sugerem que seja realizada inspecção para apurar as razões de inexistência de medicamentos nas farmácias dos hospitais e centros de saúde.
“Verificar o que está a acontecer de facto, se há algum desvio”, disse uma utente à TV Sucesso.
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