O chefe da diplomacia russa em Moçambique, Alexander Surikov, perdeu a vida na noite de sábado, na sua residência, na cidade de Maputo.
Até a informação começar a ser divulgada pela imprensa, as causas e circunstâncias do ocorrido eram desconhecidas.
Sabe-se que por ordem das autoridades russas, foi proibida qualquer tipo de intervenção legista para determinar a causa da morte.
À Rádio Moçambique, a adida de imprensa da embaixada da Rússia, Polina Sukova referiu que o pessoal médico da embaixada aponta um derrame cerebral como a causa da morte súbita de Alexander Surikov.
“Com grande pesar, queria confirmar a sua morte. Ele faleceu ontem [sábado] à noite, repentinamente, na sua residência e possivelmente foi por causa do derrame”, disse a responsável, notando, contudo, que a suspeita ainda não foi confirmada. “Mas de acordo com a médica da embaixada foi o derrame”.
Ela disse que a esposa do embaixador se encontra na residência e toda a outra parte da família está na Rússia. Assegurou que o consulado está a tratar de todas as questões para a transladação do corpo.
“Na verdade, nós estamos muito chocados porque ninguém esperava a morte do embaixador. Lamento muito, e é uma grande perda para nós”, disse.
Através de uma nota nas redes sociais, a embaixada lamentou a morte de Surikov, e referiu que entre hoje e amanhã estará aberto o livro de condolências na embaixada e através de correio electrónico.
Alexander Surikov tinha 68 anos e tinha sido nomeado por Vladimir Putin para o cargo de embaixador de Moçambique em 2017.
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