O Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, lançou esta sexta-feira, 09 de Maio, no distrito de Tsangano, província de Tete, a colheita da campanha agrária 2023/2024 do Serviço Cívico de Moçambique (SCM), com um apelo à eficácia produtiva e contributo para a segurança alimentar.

Durante o evento, o dirigente do pelouro da Defesa Nacional destacou a importância de maximizar a produção de culturas essenciais, não somente para o autoconsumo, mas também para a sua comercialização, de modo a tornar o órgão financeiramente auto sustentável e aliviar a dependência do Orçamento do Estado.

Para  o titular da pasta da Defesa Nacional, produzir de modo empresarial, com intuito de vender e fazer dinheiro será crucial para complementar o suprimento das necessidades das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), em particular, e das comunidades moçambicanas, em geral.

Chume incentivou os jovens prestadores do SCM a trabalharem em estreita colaboração com as comunidades, compartilhando técnicas agrícolas inovadoras para melhorar a produtividade e fortalecer a resiliência do SCM e dos agricultores das comunidades.

Outra recomendação do dirigente do Sector de Defesa foi o uso eficiente dos recursos hídricos disponíveis, como rios, lagos e lagoas, para irrigar as plantações e minimizar as perdas causadas pela seca resultante das mudanças climáticas, bem como práticas de agricultura de conservação, como o uso de restos de culturas e estrume animal para enriquecer o solo e promover práticas mais sustentáveis.

A criação de laboratórios para a certificação de sementes e análise de solos, uma iniciativa que visa garantir a qualidade das sementes e ajudar os agricultores a entenderem melhor as necessidades do solo, é outro aspecto que Cristóvão Chume quer ver introduzido no SCM.

Cristóvão Chume expressou optimismo de que a campanha agrária 2023/2024 contribuirá para a segurança alimentar de Moçambique, ajudando a combater a fome e promover a estabilidade social e econômica no país.
Só a unidade produtiva de Tsangano, onde decorreu a cerimónia de lançamento oficial da colheita agrária, vai colher cerca de 59 hectares de milho.
Refira-se que  o SCM desenvolve actividades em todo território nacional, tendo como foco na Agro-pecuária, construção civil, mineração e prestação de serviços e se desdobra na Unidades Produtivas de Mocimboa da Praia, Unango, Namialo, Angónia, Tsangano, Gorongoza, Catandica, Chókwè e Moamba.