O antigo Presidente sul-africano Jacob Zuma está a enfrentar uma tentativa de o afastar de posições de liderança no seu novo partido, uMkhonto we Sizwe (MK), avançou, hoje, a imprensa sul-africana.
As tentativas de um boicote a Zuma acontecem três semanas antes de uma eleição em que se espera que atraia um apoio significativo.
Depois de Zuma se ter desentendido com o fundador do MK, Jabulani Khumalo, e o ter expulsado do partido, Khumalo respondeu escrevendo à comissão eleitoral dizendo que Zuma não era o líder legítimo do MK e que o seu rosto não devia aparecer nos boletins de voto.
Zuma continua a ser uma força na política sul-africana, especialmente na sua província natal de KwaZulu Natal, onde os protestos eclodiram em 2021 depois de ter sido preso por se ter recusado a participar num inquérito sobre corrupção.
MK tem o nome do antigo braço armado do ANC na era do apartheid.
Uma das figuras mais polémicas da África do Sul, Zuma foi presidente de 2009 a 2018, quando foi forçado a demitir-se na sequência de uma série de escândalos de corrupção envolvendo a sua administração.
Abertamente hostil ao seu sucessor, o Presidente Cyril Ramaphosa, Zuma anunciou em dezembro que não votaria no Congresso Nacional Africano (ANC), o seu partido de longa data, nas eleições de 29 de maio, apoiando em vez disso o novo partido uMkhonto we Sizwe (MK).
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