Paciente privada de assistência médica por não portar máscara de protecção

Uma cidadã foi recusada à observação e assistência médica, na noite de sábado (16), no Centro de Saúde de Xai-xai, na província de Gaza, porque no momento da solicitação dos serviços não portava máscara de protecção.

Através de um telemóvel, captou e gravou a situação. No mesmo, queixa a negação de atendimento sanitário por parte dos profissionais de saúde escalados para aquele turno no Banco de Socorros daquela unidade de saúde.

O vídeo chegou ao conhecimento da Direcção Provincial de Saúde de Gaza. Com efeito, esta constituiu uma Comissão de Inquérito para averiguar a situação. Foi estabelecido o prazo de 15 dias para a comissão apresentar os resultados, refere um comunicado da Direcção.

No documento, a instituição apela somente aos profissionais de saúde a portarem máscaras de protecção pelo facto de as unidades de saúde serem locais de elevado risco para a transmissão de doenças.

Aos utentes, apelou à denúncia de ilícitos ético-profissionais através dos canais apropriados, nomeadamente, caixas, livros de reclamações e contactos disponíveis nas unidades sanitárias.

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