O curso de enfermagem vai continuar a ser leccionado pela Universidade Aberta (UNISCED), anunciou hoje, na cidade de Nampula, o porta-voz da instituição, Zacarias Magibiri.
“Nós vamos continuar a oferecer este curso porque se trata de um curso legal. A instituição é legalmente reconhecida na República de Moçambique”, disse, e criticou a ausência de razão para desacreditar a qualidade do curso em causa.
O pronunciamento é uma reação à decisão da Ordem dos Enfermeiros (OEM) se recusar a reconhecer estudantes graduados por aquela instituição.
Ele referiu que a OEM não é doptada de competências para determinar a continuidade do curso de enfermagem. Segundo ISCED, somente a entidade que autorizou a leccionação do curso pode recuar da decisão.
“Quem acredita que os cursos que as universidades oferecem não são as ordens, mas sim as estruturas competentes. Naturalmente, a ordem entra para verificar se os profissionais formados nessas universidades têm as habilidades requeridas para o exercício desta função”, disse…., apelando a Ordem dos Enfermeiros para recorrer aos mecanismos utilizados por outras ordens a fim de apurar a qualidade dos formandos.
“A certificação da qualidade de um estudante deve ser feira em função do que estudou e não do modelo de estudo. É isto que a ordem deve seguir e é legal”, referiu.
A OEM entende que o curso de enfermagem leccionado na UNISCED, em modelo híbrido, online para aulas teóricas e presencial para aulas práticas, é desprovido de qualidade.
“Este curso e os demais passaram por uma consulta pública. Fizemos uma conferencia pública onde convidamos a Ordem dos Enfermeiros e a Associação Nacional dos [???] para dizer o que estava mal e precisava de melhorar nesse curso de enfermagem. Eles vieram e indicaram o que deveria mudar. E o plano curricular submetido para acreditação foi em função das recomendações desses órgão”, recordou.
Na perspectiva da UNISCED, a OEM está a demonstrar resistência ao advento da tecnologia. “”
“O que nós estranhamos é esta postura da Ordem dos Enfermeiros, numa era de conhecimento, em que se potencia o uso das tecnologias para o ensino e aprendizagem e outras actividades. É estranho que a ordem venha a contrariar a evolução do mundo inteiro. Para nós não tem sentido que a ordem se comporte desta maneira”, rematou.
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