O presidente do parido Renamo, Ossufo Momade apelou à polícia para evitar “actos de ameaça e intimidação” nas eleições autárquicas que decorrem hoje, pedindo uma postura “republicana”.
“Queremos exortar a Polícia da República de Moçambique para que cumpra com a lei, não queremos excessos, queremos que cada eleitor possa exercer o seu direito cívico, sem ser ameaçado, intimidado”, disse o presidente do partido Renamo, Ossufo Momade, em declarações aos jornalistas, após exercer o seu direito de voto em Maputo.
Refira-se que a polícia tem sido acusada por observadores e partidos da oposição de atropelos à legislação eleitoral a favor da Frelimo.
“A votação de hoje tem de ser um momento de “festa” e “não de guerra”, salientou Momade, apelando à realização de eleições autárquicas livres, justas e transparentes.
O líder da Renamo exortou os eleitores das 65 autarquias a afluírem às urnas para exercerem o seu direito de voto.
Também o presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro maior partido do país, Lutero Simango, pediu à polícia para atuar como instituição “republicana”, evitando uma postura de parcialidade na proteção do processo eleitoral.
“A nossa Polícia da República tem de ser a polícia republicana” e que os “generais deixem de se comportar como comissários políticos”, afirmou Simango.
O líder do segundo maior partido da oposição, que lidera o município da Beira, defendeu uma “vigilância total” às eleições autárquicas, para que o acto eleitoral seja livre, justo e transparente.
Estas sextas eleições autárquicas contam com mais de 20.311 observadores nacionais e pelo menos 80 internacionais, das missões diplomáticas acreditadas em Moçambique, além de mais de 866 jornalistas e 364 delegados de candidatura, de acordo com dados oficiais
Mais de 8 mil eleitores de todo os distritos do país escolhem hoje 65 novos presidentes dos Conselhos Municipais e eleitos às Assembleias Municipais.
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