Há escassez de mão-de-obras nas morgues e cemitérios de Maputo

Há escassez de mão-de-obras nas morgues e cemitérios de Maputo

As morgues e cemitérios da cidade de Maputo registam falta de mão-de-obra, ou seja, de pessoal para realizar os serviços de carácter fúnebre e de limpeza. Mais ainda, o município vê dificultado seu trabalho devido a proliferação de cemitérios familiares.

Entretanto, para minimizar os males, a edilidade de Maputo contratou trabalhadores sazonais e criou um Departamento de Educação Comunitária para sensibilizar famílias a realizarem limpeza nas campas dos seus ente.

O município de Maputo entende que a limpeza da campas é um dever de respectivas famílias, e refere que tem havido várias contratações para resolverem essa ausência familiar.

“A postura municipal proíbe a realização de funerais em residências. Por isso, uma das nossas actividades é identificar e identificar e eliminar os cemitérios familiares e fiscalizar a profundidade e dimensão das covas nestas zonas”, referiu Hélder Muando, Director Municipal do Serviços de Gestão de Morgues e Cemitérios, citado pelo Notícias.

Por outro lado, a edilidade diz ter investido no aumento da capacidade da morgue anexa ao Hospital Central de Maputo, tendo reabilitado uma das áreas.

Na morgue de Michafutene o investimento foi para acoplar e receber todos os óbitos por covid-19. Há trabalhos em curso para colocar em funcionamento a morgue do Hospital Psiquiátrico do Infulene.

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