A sentença da suposta tentativa de assassinato de Momade Assife Abdul Satar “Nini Satar” será hoje conhecida, na Cadeia de Máxima Segurança da Machava “B.O”, onde decorreram as secções de julgamento.
O caso ocorreu em Fevereiro de 2023 em um dos pavilhões daquele estabelecimento penitenciário onde ele se encontra a cumprir uma pena de 24 anos pelo envolvimento no assassinato do jornalista Carlos Cardoso, em 2001.
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A sentença vai decidir o futuro dos arguidos implicados no caso, nomeadamente, Edson Muianga e José Ngulele, que são agentes da Polícia da República de Moçambique; Leão Mula e António Chicuamba, que são reclusos em cumprimento de outras penas na B.O. Junto a estes deveria estar presente o cabecilha da quadrilha e arquitecto do plano, Lenine Macamo, agente da Unidade de Intervenção Rápida da cidade de Maputo. Ele esta foragido.
De acordo com a Radio Moçambique, nas alegações finais, o Ministério Público, representada no processo pela Procuradora Mirza Bié, pediu a condenação de todos os réus e que cada um deles pague uma indemnização de um milhão de meticais a favor do Estado moçambicano.
A procuradora defendeu que no decurso do julgamento ficou provado o envolvimento dos réus Jose Ngulele, Edson Muianga, Leão Wilso, Damião Mula e António Chicuamba na tentativa de assassinato de Nini Satar.
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O Ministério Público pediu uma condenação exemplar dos dois réus membros da PRM, e disse estarem em curso trabalhos para a captura de Lenine Macamo.
O advogado dos dois réus polícias alegou a falta de provas do envolvimento dos seus constituintes no caso que resultem num condenação e pediu ao juiz da causa, Luís Nhanombe, a absolvição.
Os cinco arguidos do processo são acusados de dois crimes, nomeadamente, a posse de armas proibidas e associação criminosa. Com isto, eles incorrem a penas que variam de um a 12 anos de prisão.
Durante as sessões de julgamento na B.O foram ouvidos sete declarantes entre reclusos, agentes penitenciários, oficiais de inteligência e o ofendido, Nino Satar.
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