O Ministério da Economia e Finanças (MEF) garante estar a analisar as reclamações submetidas pela Associação Medica de Moçambique (AMM) e outros sectores para evitar eclosão de greves.
“Recebemos, através do Ministério da Saúde, a nota enviada pela Associação Médica, onde os médicos levantam uma série de questões. Estamos a analisá-las, e no momento oportuno iremos nos pronunciar. O que queremos assegurar e que haja tranquilidade no sector da saúde”, disse, o Vice-ministro da Economia e Finanças Amílcar Tivane, citado pela STV.
O responsável assegurou, ainda, que as medidas em adopção pelo MEF incluem os professores e outras classes.
“Estamos a dar toda a atenção levantada por vários sectores. Também sentimos que os professores tinham outras reclamações e elas estão a ser tratadas para assegurar que em conjunto façamos deste projecto um sucesso”, disse o governante, garantindo que nos próximos dias as reclamações sejam resolvidas.
A AMM convocou e anunciou uma greve geral de 21 dias prorrogáveis, com início a 07 de Novembro próximo. Em causa está, entre outros, o enquadramento dado à classe à luz da Tabela Salarial Única (TSU).
A classe de professores recorreu a imprensa, esta quarta-feira, para reivindicar melhores ajustes dos ordenados a luz da TSU, ameaçando a paralisação das actividades de ensino caso as preocupações não sejam atendidas.
“Num momento muito sensível do processo de ensino e aprendizagem: as provas finais e os exames. Nós não queremos inviabilizar” o processo, disse um professor citado numa publicação online.
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