Artefactos da guerra colonial moçambicana serão fornecidos ao Museu da Libertação Africana

Artefactos da guerra colonial moçambicana serão fornecidos ao Museu da Libertação Africana

Artefactos utilizados durante a luta de libertação contra o colonialismo português em Moçambique serão fornecidos ao Museu da Libertação Africana, em Harare, Zimbabué, para exibição, logo que estiver concluído.

A garantia foi dada por uma delegação moçambicana liderada pela Ministra dos Combatentes, Josefina Mpelo, à Ministra zimbabueana da Defesa e Veteranos de Guerra, Oppah Muchinguri-Kashiri, com a finalidade de ajudar África a contar a sua própria história para as próximas gerações.

“Os artefactos utilizados durante a luta pela independência incluem os uniformes, documentos, as armas e todas as outras informações que retratam a história da luta armada”, mencionou a Ministra, durante a assinatira de um memorande de apoio a construção do Museu, em Harare.

Na quinta-feira (30), a delegação moçambicana visitou o local do museu para inteirar-se dos avanços, escreve o portal zimbabueano “The Herald”.

“Zimbábue e Moçambique compartilham a mesma história, cultura e trincheiras. Hoje visitamos o local e ficamos impressionados”. O projecto fala muito sobre fraternidade e somos aliados mais próximos em termos da história da guerra de libertação”, destacou.

Na ocasião a Ministra ainda disse que o projecto era de capital importância, pois era de suma importância preservar a história da luta de libertação em toda a África, ao mesmo tempo que é uma oportunidade para o continente “falar sobre si”.

“”O Museu Africano é uma oportunidade de compartilhar nossas informações históricas. E estamos aqui para apoiar o projecto”, disse.

Por seu lado, a Ministra zimbabueana disse que a visita fortalece os laços de cooperação bilaterais que remontam à luta de libertação.

“Moçambique é nossa segunda pátria. Lembramos vividamente o apoio que nos foi dado para o sucesso da guerra de libertação. O país nos acomodou, nos deu comida, o treinamento necessário e compartilhamos as mesmas trincheiras durante a guerra”, disse.

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